terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Refletindo sobre Escolhas

Hoje venho refletir sobre escolhas porque é final do ano e estamos naquela parte de análise e balanço. 


Então, eu e meus amigos estávamos falando sobre as escolhas que tomamos na vida e em momentos críticos. Por exemplo, e se você está dirigindo um carro em uma estrada no meio da madrugada e de repente se depara com 04 faróis vindos em sua direção, o que você faz? Não há tempo e você precisa fazer uma escolha neste momento. 

Em primeiro lugar você pode tentar diminuir a velocidade e esperar que o outro carro entre no acostamento ou torcer para que dê tempo dele terminar a ultrapassagem arriscada, ou então, você deve entrar no acostamento de súbito e evitar a colisão, ah e detalhe: terá que torcer muito para que com essa decisão o outro não tenha a mesma ideia e não entre no acostamento também… dessa maneira, a colisão seria inevitável do mesmo jeito. Bom, de qualquer forma, não há muito o que fazer senão decidir e ver no que vai dar.

Assim é a vida! Muitas vezes temos que enfrentar impasses, dilemas…. etc… temos que fazer escolhas constantemente desde as mais simples como qual sapato calçar, qual roupa vestir, até as mais difíceis como escolher uma profissão, um emprego, se casar, ter filhos, enfim, a vida é feita de escolhas a todo momento.

Um fato: é preciso escolher. É preciso fazer alguma coisa, mover-se, às vezes pode não dar certo, mas e se der? No caso da pergunta feita acima, a escolha foi jogar o carro no acostamento… o resultado? 

Bem, esse foi positivo, ainda bem, né? e então me pergunto: e se o carro em questão não tivesse feito nada e apenas esperado no que ia acontecer com os 04 faróis à sua frente? Ou se os dois carros tivessem se encontrado no acostamento? É, talvez não tivesse sobrado ninguém para contar a história, mas sobrou!!! Porém ainda acredito na conscientização das pessoas no trânsito para que tais situações não se repitam.

Entretanto, quero chegar num ponto de que o mesmo acontece com nossas decisões, não sabemos o fim que dará e talvez seja essa a razão de tamanha angústia diante de opções a escolher. Temos medos. Medo do desconhecido, medo do escuro, medo do novo, medo do monstro no armário. Monstro? 

Pois é, todos nós temos um monstro a enfrentar, seja ele físico ou puramente emocional. Uma hora, teremos que encará-lo de frente. Os riscos são inevitáveis, por isso é preciso arriscar-se.

Meu pai por exemplo, se ele não tivesse feito o Curso de Energia Solar jamais teria conhecido outro negócio, outras pessoas e outras cidades!! Na verdade, ele nunca teria saído da depressão. Isso me fez quem sou hoje também. 

Não posso deixar de lembrar um filme tão famoso que retrata um pouco sobre o medo e a questão de encará-lo: “Alice no País das maravilhas. ” Em um caminho para a maturidade, Alice passa por diversas situações… a representação de novas possibilidades, circunstâncias na qual a personagem deveria passar. E no juízo final deveria enfrentar o Jaguadarti… o monstro. 

Em uma fala do filme vemos a seguinte afirmação: “Alice não pode viver a vida para agradar aos outros. A escolha tem que ser sua. Porque quando for enfrentar aquele monstro, terá que ir sozinha. ”
Quantas vezes temos que enfrentar situações de escolhas, umas mais fáceis, outras, porém, muito difíceis. No entanto, a escolha tem que ser sua, a angústia lhe acompanhará em uma decisão individual na qual além de enfrentar seu monstro deverá navegar em águas desconhecidas e lutar para que o fim seja vitorioso.

Alice precisa se aceitar e crescer. A escolha é unicamente sua. Quantas vezes acha que deve correr o risco? Qual é a razão de tudo? O que te move? O que te manda o coração? O que te faz ser melhor?

Se vai valer a pena? Faça acontecer e saberá!


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