Hoje venho refletir sobre escolhas porque é final do ano e estamos naquela parte de análise e balanço.
Então, eu e meus amigos estávamos falando sobre as escolhas que tomamos na vida e em momentos críticos. Por exemplo, e se você está dirigindo um carro em uma estrada no meio da
madrugada e de repente se depara com 04 faróis vindos em sua direção, o que você
faz? Não há tempo e você precisa fazer uma escolha neste momento.
Em primeiro
lugar você pode tentar diminuir a velocidade e esperar que o outro carro entre
no acostamento ou torcer para que dê tempo dele terminar a ultrapassagem
arriscada, ou então, você deve entrar no acostamento de súbito e evitar a
colisão, ah e detalhe: terá que torcer muito para que com essa decisão o outro
não tenha a mesma ideia e não entre no acostamento também… dessa maneira, a
colisão seria inevitável do mesmo jeito. Bom, de qualquer forma, não há muito o
que fazer senão decidir e ver no que vai dar.
Assim é a vida! Muitas vezes temos que enfrentar impasses,
dilemas…. etc… temos que fazer escolhas constantemente desde as mais simples
como qual sapato calçar, qual roupa vestir, até as mais difíceis como escolher
uma profissão, um emprego, se casar, ter filhos, enfim, a vida é feita de
escolhas a todo momento.
Um fato: é preciso escolher. É preciso fazer alguma coisa,
mover-se, às vezes pode não dar certo, mas e se der? No caso da pergunta feita
acima, a escolha foi jogar o carro no acostamento… o resultado?
Bem, esse foi
positivo, ainda bem, né? e então me pergunto: e se o carro em questão não
tivesse feito nada e apenas esperado no que ia acontecer com os 04 faróis à sua
frente? Ou se os dois carros tivessem se encontrado no acostamento? É, talvez
não tivesse sobrado ninguém para contar a história, mas sobrou!!! Porém ainda
acredito na conscientização das pessoas no trânsito para que tais situações não
se repitam.
Entretanto, quero chegar num ponto de que o mesmo acontece
com nossas decisões, não sabemos o fim que dará e talvez seja essa a razão de
tamanha angústia diante de opções a escolher. Temos medos. Medo do
desconhecido, medo do escuro, medo do novo, medo do monstro no armário.
Monstro?
Pois é, todos nós temos um monstro a enfrentar, seja ele físico ou puramente
emocional. Uma hora, teremos que encará-lo de frente. Os riscos são
inevitáveis, por isso é preciso arriscar-se.
Meu pai por exemplo, se ele não tivesse feito o Curso de Energia Solar jamais teria conhecido outro negócio, outras pessoas e outras cidades!! Na verdade, ele nunca teria saído da depressão. Isso me fez quem sou hoje também.
Não posso deixar de lembrar um filme tão famoso que retrata
um pouco sobre o medo e a questão de encará-lo: “Alice no País das maravilhas.
” Em um caminho para a maturidade, Alice passa por diversas situações… a
representação de novas possibilidades, circunstâncias na qual a personagem
deveria passar. E no juízo final deveria enfrentar o Jaguadarti… o monstro.
Em
uma fala do filme vemos a seguinte afirmação: “Alice não pode viver a vida para
agradar aos outros. A escolha tem que ser sua. Porque quando for enfrentar
aquele monstro, terá que ir sozinha. ”
Quantas vezes temos que enfrentar situações de escolhas,
umas mais fáceis, outras, porém, muito difíceis. No entanto, a escolha tem que
ser sua, a angústia lhe acompanhará em uma decisão individual na qual além de
enfrentar seu monstro deverá navegar em águas desconhecidas e lutar para que o
fim seja vitorioso.
Alice precisa se aceitar e crescer. A escolha é unicamente
sua. Quantas vezes acha que deve correr o risco? Qual é a razão de tudo? O que
te move? O que te manda o coração? O que te faz ser melhor?
Se vai valer a pena? Faça acontecer e saberá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário