Viajando pela Psicologia, decidi estudar mais sobre Terapia
Comunitária, sendo mais um instrumento para o psicólogo, entre outras alternativas possíveis para esse tipo de abordagem em grupo.
Em primeiro lugar devemos pensar em Comunidade, que no
dicionário significa: estado em que é comum, comunhão, paridade, identidade. E
ainda: Agrupamento social que se caracteriza por acentuada coesão baseada no
consenso espontâneo dos indivíduos que o constituem.
Concluímos então que a comunidade é constituída por um grupo
de indivíduos que se reúnem por um objetivo comum, ou seja, um compartilhamento
de ideias. Ex.: vila, igreja, sindicato, etc.
A Terapia Comunitária pretende melhorar as relações sociais
dentro da comunidade. Dessa forma, se caracteriza por trabalhar sujeitos
sociais com condições ambientais específicas atenta à subjetividade de cada um,
assim busca melhorar a qualidade de vida daquela população.
Esse instrumento permite construir redes sociais solidárias
de promoção da vida, e mobilizar os recursos internos dos indivíduos, valoriza
o ser humano inserido na comunidade, permite a troca de experiências, reunião
de pessoas e participar de vivências.
O movimento da terapia comunitária é através de grupos onde
as pessoas expressam sofrimentos e situações de crise através da fala ou da
arteterapia, por exemplo, como eu vi nos grupos de Oficina de Mandalas da MayaJurisic.
O mais interessante desse trabalho é que valoriza a cultura,
o indivíduo e sua subjetividade, é mais do que ir até a comunidade e
identificar o problema, é intervir no problema e permitir que aquelas pessoas
construam conhecimento e maturidade para lidar com sua vida, famílias,
convivência em grupo… se torna um serviço de inclusão e valorização do
potencial do ser humano, permitindo seu pleno desenvolvimento.
Os principais objetivos do psicólogo depois de um
estudo prévio da comunidade através da terapia é desenvolver atividades de
prevenção e inserção social, promover a integração das pessoas além de
promover encontros interpessoais e intercomunitários valorizando a história
individual e a identidade cultural, a fim de restaurar a autoestima e a autoconfiança, aliviar o
stress e permitir construção do conhecimento.
A terapia destina-se a pessoas com problemas familiares,
psicoemocionais, psicossomáticos, hipertensão, diabetes, gestação, dependência
química, HIV positivo. Envolve adulto, idoso, criança e adolescente.
Como todo trabalho em grupo destaco a importância de se
dominar técnicas de Dinâmica de grupo e outras alternativas, e aplicar corretamente de acordo com a
necessidade de cada grupo.
Essa terapia nos convida a uma mudança de foco, ir além do
unitário para atingir o comunitário, o que nos remete a importância da
influência do meio no amadurecimento do indivíduo.
Alguns dados sobre terapia
comunitária no Brasil:
Doze mil terapeutas atuam em 25 Estados: Acre, Pará, Rondônia, Ceará,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí,
Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, Rio Grande
do Sul.
Devido às diferenças regionais e às incontáveis influências culturais existentes no Brasil, a Terapia Comunitária tem recebido
contribuições valiosas para o
enriquecimento e a ampliação de suas possibilidades de atuação.
A proposta atual é incorporar a Terapia Comunitária como instrumento de
promoção da saúde, nos programas de
Saúde da Família, desenvolvimento social e educacional.
Fontes:
http://www.institutoser.com.br/ApresentacaoCanal.aspx?rpt=143
http://www.mismecdf.org/tc.php
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/conteudo_293415.shtml
http://www.mismecdf.org/
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